Estou de licença poética, recebendo ou dando a luz.
Dar a luz deve ser seguido ao pé da letra.Meu filho é o reconhecer. reconhecer me. A crise de identidade que nasce. Preciso escuta-lo. A clareza vem. A luz que me dou. Depois de um mergulho inverso. Um mergulho interno. Dou me a luz.
Compreendido.
Mergulho inverso.
O útero é o lugar onde algo se cria. Cresce. Existe. Não desiste. Ele pode até não nascer, mas não morre. É a cria atividade. Minha cria. Que por meses comecei a senti-la dentro de ventre. Minhas relações apareceram, pessoas me visitaram. Homens que fui mulher. Rodas. Subida de montanha de sal. Sentimento de pele branqueada, uma mulher linda, um nascimento da pura beleza.
Uma canção de ninar que o filho embalou a mae. Ai,ai,ai. Balanceio.
Depois da caverna, branca, repousei, depois de me debater no chão. Cegueira repentina,estágio meio dormindo meio acordada. O filho começa a dançar, desenhando sobre o mundo, sobre tudo, se reconhecendo no universo. Deixo ele ir, e vejo o que ele é. uma pintura sobre tudo, cores, que viajam pelos lugares. E eu me reencontro. Uma dança colorida enquanto me balança.
Agora na montanha branca, felina.
grata
luz
feedback de ailime, depois de um encontro/renascimento
*FASE DE REFERENCIAS PARA NOVO PROJETO
CONEXÃO COM A TERRA-GESTAÇÃO (PROPOSTO POR CASSIANA)
técnica de arte renascimento
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